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Beralmar
Newsletter 120 - Novembro de 2017
Tempo de leitura aproximado: 5 minutos
 

Casos de Sucesso
CASO DE ESTUDO VIII: TAYLOR BRICKS: COZENDO PEÇAS FACE À VISTA BRANCAS COM COQUE DE PETRÓLEO

Novidades e Realizações
AUTOMATISMOS DA BERALMAR: CHEGOU O MOMENTO DE ATUALIZAR AS LINHAS DE PRODUÇÃO
DIAMOND BRICKS, PRIMEIRO PROJETO DA BERALMAR INDIA

Casos de Sucesso
CASO DE ESTUDO VIII: TAYLOR BRICKS: COZENDO PEÇAS FACE À VISTA BRANCAS COM COQUE DE PETRÓLEO

Origem do projeto

A meados da década de 2000, o preço do gás natural aumentou imenso nos Estados Unidos, tal como em quase todo o mundo. Por esta razão, quando recebeu o pedido da TAYLOR BRICKS, a BERALMAR já tinha fornecido algumas instalações para cozer com coque de petróleo no mercado norte-americano, apesar de toda a produção deste mercado ser de tijolos face à vista, isto é, um produto de valor acrescentado e que, por isso, é mais resistente aos elevados custos energéticos, ao mesmo tempo que é mais exigente no que diz respeito ao seu aspeto visual.

Neste contexto, o pedido da TAYLOR BRICKS de Salisbury (Carolina do Norte) representava um desafio ainda maior, dada a gama cromática ampla do catálogo de formatos, que iam do preto ao branco. Cozer peças face à vista brancas com coque de petróleo era uma abordagem inimaginável até ao momento.

Extensa gama cromática dos produtos da TAYLOR

Execução do projeto

A solução proposta foi um sistema MICROMATIC para injetar uma percentagem variável de coque de petróleo no forno, em função do formato a cozer: os formatos brancos e claros cozer-se-iam com um máximo de 30% de coque de petróleo (o resto com gás natural), chegando aos 50% para os formatos mais escuros. Para facilitar e automatizar a variabilidade desta percentagem, foram fornecidos injetores adaptados à injeção alternativa de coque de petróleo e gás natural.

Conclusões

Tanto os testes prévios como a colocação definitiva em funcionamento foram um êxito, e demonstraram que a incidência do coque de petróleo no aspeto visual depende sempre da percentagem de coque injetado, e que é quase impercetível quando esta é inferior a 50%. As poupanças na fatura energética podem ser muito significativas, inclusive em rácios de substituição de gás desta gama, como foi o caso para a TAYLOR BRICKS.

Anos depois, com o boom do fracking nos Estados Unidos, o gás desvalorizou muito e todos os fornos do país voltaram a utilizar este combustível. Mas em 2007, quando esta aplicação para a TAYLOR BRICKS foi colocada em funcionamento, deu-se resposta a uma necessidade urgente de cortar nos gastos energéticos com um formato difícil e foi sem dúvida um caso de sucesso.
 
O próximo caso de estudo será publicado na Newsletter #122 de janeiro de 2018.
 

 

Novidades e Realizações
AUTOMATISMOS DA BERALMAR: CHEGOU O MOMENTO DE ATUALIZAR AS LINHAS DE PRODUÇÃO

Depois de uma década de crise no setor da construção em muitas partes do mundo, o mercado imobiliário voltou a ativar-se e, por conseguinte, a procura por material cerâmico aumentou. Com isto, muitas linhas de produção que estiveram inativas durante os últimos anos voltaram a produzir. Mesmo assim, alguns requerimentos técnicos mudaram devido ao tipo de formatos mais procurados atualmente, o tipo de encaixotamento necessário, etc., pelo que entendemos que se tinham acumulado necessidades no terreno dos automatismos e que tinha chegado o momento de atender às mesmas.

É, por isso, um bom momento para recordar a todos os nossos amigos e clientes as capacidades da BERALMAR no campo dos automatismos.

A BERALMAR criou o seu próprio Departamento de Automatismos em 2009, para a conceção e o fabrico de todo o tipo de automatismos para a indústria cerâmica: corte, corte biselado, carga e descarga de secadores, empilhamento e desempilhamento de vagonetas, linhas de encaixotamento, armazéns inteligentes, etc., tudo isto mediante robôs ou sistemas convencionais. Mas apesar deste departamento estar em funcionamento há menos de 10 anos, a sua experiência vem de longe, já que a BERALMAR criou o Departamento de Automação em 2009, ao juntar uma dezena de profissionais com raízes na empresa extinta Agemac-Tecnoseveco e liderados por Cayetano Giménez, o antigo diretor do seu gabinete técnico. .

Departamento de Automatismos da BERALMAR




Com a inclusão desta equipa, a BERALMAR alcançou uma tecnologia que permitiu, nos últimos anos, fornecer umas 20 instalações completas com automatismos próprios na Rússia, Argélia, Malásia, Marrocos, Cazaquistão, Uzbequistão, etc.

Os automatismos da BERALMAR caracterizam-se pela sua robustez e fiabilidade. Acreditamos que o conceito de baixo custo é um erro, especialmente quando se aplica a mecanismos. .

Para qualquer pergunta sobre automatismos, pode contactar o nosso departamento comercial.
 

DIAMOND BRICKS, PRIMEIRO PROJETO DA BERALMAR INDIA

Com um ano em funcionamento desde a sua fundação em outubro de 2016, a BERALMAR INDIA já forneceu bastantes grupos de queimadores no país asiático. Contudo, este ano, concluiu o seu primeiro projeto, o que é uma ótima notícia.

Este primeiro projeto foi levado a cabo na cerâmica DIAMOND BRICKS de Palani (Tamil Nadu), no sul da Índia.

A DIAMOND BRICKS contava com um forno túnel com importantes deficiências no design, que proporcionava uma qualidade de cozedura tão insatisfatória que provocou a interrupção da produção já há 3 anos. Um dos grandes problemas era o equipamento de combustão anterior, constituído por um gasificador de carvão que dava muitos problemas de manutenção.

Os objetivos do projeto da BERALMAR INDIA na DIAMOND BRICKS consistiam em alcançar uma produção de 25 000 tijolos por dia (uns 85 t/dia) e em aumentar a qualidade do produto. Para fazer face ao desafio, mudou-se o sistema de combustão, optando pela instalação de 6 grupos de injeção de carvão mineral micronizado modelo AGNI, e atuou-se no resto do forno: todos os circuitos de ventilação, o fosso, uma nova recuperação de ar quente para o pré-forno, etc.

Com a nova configuração do forno e após colocar em funcionamento os equipamentos e regular a produção sob a supervisão da Beralmar – Terrassa, foram alcançados os objetivos seguintes:

  • O pré-forno conseguiu secar bem o material, com os 8% de humidade com que entravam as vagonetas após a primeira fase de secagem natural. .
  • A produção estabilizou-se em 30 000 tijolos/dia (umas 100 t/dia), acima das expetativas do cliente.
  • A qualidade melhorou radicalmente, facto que, para além de minimizar a percentagem de rejeição, permitiu aumentar o preço de venda pela qualidade de cozedura e a cor obtida.  

Agradecemos a confiança depositada pela DIAMOND BRICKS na BERALMAR INDIA. Tal como dissemos, trata-se de um projeto modesto, mas de grande importância.
 

Situação de Palani, no sul da Índia

Amostra de baixa qualidade da cozedura, anterior à intervenção da BERALMAR INDIA

Uma foto para a história.

 

Qualidade altamente melhorada nas primeiras vagonetas depois de retirar o forno.

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